quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

PREFEITURA DE BREJO DARÁ AJUDA FINANCEIRA PARA RETIROS RELIGIOSOS.

O carnaval, a maior festa popular do Brasil, se aproxima, mas nem todo mundo passa os quatro dias aproveitando a folia momesca. Muitas são as pessoas que dedicam esse período para meditar, refletir e ter uma experiência espiritual. Esse é o caso de dezenas de cristãos, das mais diversas denominações, que realizam retiros espirituais nessa época do ano.

Para ajudar essas igrejas e grupos religiosos, a prefeitura de Brejo abriu uma Chamada Pública para auxílio financeiro. Até o dia 18 de fevereiro, próxima segunda-feira, os interessados devem se dirigir até a sede da Secretaria de Cultura, na Travessa da Ingarana, s/n, das 8h às 12h, para realizar a inscrição.


Fonte: SECCOM/Brejo

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Urgente! Bolsonaro tira Onyx da Casa Civil e convida general da intervenção para o cargo.

Imagem/google

Presidente promoverá mudanças na Esplanada dos Ministérios; militar comandou operação no Rio de Janeiro em 2018
O presidente Jair Bolsonaro convidou o general Walter Braga Netto, atual Chefe do Estado-Maior do Exército e que comandou a intervenção no Rio de Janeiro em 2018, para o cargo de ministro da Casa Civil. Ele substituirá Onyx Lorenzoni, que deverá ser deslocado para o Ministério da Cidadania, hoje comandado por Osmar Terra. Desta forma, todos os ministros que trabalham dentro do Palácio do Planalto serão de origem militar.

Um importante auxiliar de Bolsonaro definiu o novo escolhido para a Casa Civil como “um homem muito preparado”. Disse ainda que ele vai fazer no governo o que faz no Exército. A troca no governo é a segunda feita em menos de uma semana. Procurado pelo Estado, Braga Netto disse apenas: "Estou com o comandante". Em seguida, desligou o telefone.

Na quinta-feira passada, Bolsonaro demitiu Gustavo Canuto do Ministério do Desenvolvimento Regional e nomeou Rogério Marinho em seu lugar.

Após o esvaziamento da Casa Civil, o principal impasse para Bolsonaro efetivar a troca no comando da pasta era escolher o nome que substituiria Onyx na função. A ideia, de acordo com duas fontes do governo, era colocar alguém com perfil técnico ou da área militar para evitar que o Palácio do Planalto seja usado para pretensões eleitorais, ideia que aborrece Bolsonaro. Como saída honrosa, Bolsonaro deve transferir Onyx ao Ministério da Cidadania no lugar de Terra. 

A possível troca ocorre após o Estado revelar que a pasta da Cidadania contratou uma empresa suspeita de ter sido usada como laranja para desviar R$ 50 milhões dos cofres públicos. O atual titular do ministério precisou se explicar ao presidente sobre a contratação  da Business to Technology (B2T), que é alvo da Operação Gaveteiro, da Polícia Federal. Estado revelou que mesmo alertado sobre suspeitas de fraudes por órgãos de controle e pelas concorrentes no certame, a pasta de Osmar Terra assinou um contrato de R$ 7 milhões com a empresa.
Procurado desde a terça-feira da semana passada, Terra só se manifestou sobre o caso nesta quarta-feira, após ser cobrado por Bolsonaro. Em nota, o ministro afirmou que procurou a PF para investigar a contratação da empresa pelo seu ministério. "Todos os funcionários da linha de decisão e que estão envolvidos na contratação da empresa foram afastados num processo de aperfeiçoamento dos controles", afirmou na nota. "O Ministério da Cidadania está fazendo um pente-fino em todos os contratos da área."
Terra participou nesta quarta-feira de almoço ao lado de Bolsonaro no Palácio do Planalto. O presidente recebeu atletas e artistas que estão em Brasília para participar do Fórum Permanente de Mobilização Contra as Drogas. 
O encontro com o presidente foi combinado ontem, de improviso, enquanto Bolsonaro deixava o Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele falou por videochamada com o humorista Paulo Cesar Rocha, que ficou célebre pelo personagem Paulo Cintura na primeira versão da Escolinha do Professor Raimundo.  Antes do almoço, Terra participou de uma agenda com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, na Embaixada de Israel em Brasília.

Quem é Braga Netto

O general de Exército Walter Souza Braga Netto, então comandante militar do Leste, foi escolhido pelo então presidente Michel Temer em 2018 como chefe da intervenção federal do Rio, uma medida inédita, que lhe concedeu poderes de governador do Estado na área da Segurança Pública.
Braga Netto nasceu em Belo Horizonte e cumpre o “perfil mineiro”. Prefere o trabalho ao verbo. Ao assumir o comando da intervenção, determinou a seus subordinados e pediu aos familiares discrição nas redes sociais.
Braga Netto entrou no Exército em 1974. Em 1994, ainda como major de Cavalaria, apresentou na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme) uma monografia com propostas sobre como aproveitar melhor o pessoal na carreira militar, com foco nos oficiais. Em uma espécie de prognóstico, dizia que “a sociedade, dentro do enfoque da qualidade total, cada vez mais cobrará da instituição a eficácia na consecução de sua destinação fim” e propunha a especialização, por causa das mudanças tecnológicas. “O militar, em particular, deve ser orientado para a função em que apresente um melhor rendimento em prol da instituição. O Exército do ano 2000 necessitará, mais do que nunca, de uma otimização de seus valores humanos”, escreveu.
Com informações: O Estado de S.Paulo

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Prefeito de Aldeias Altas é condenado por improbidade e está inelegível.

Prefeito de Aldeias Altas, Zé Reis, com o governador Flávio Dino no Palácio dos Leões
O prefeito de Aldeias Altas, José Reis Neto, o Zé Reis, foi condenado por improbidade administrativa em ação penal julgada pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão e está impedido de disputar a reeleição em outubro. Zé Reis foi apontado como culpado em denúncia de desvio de verba para a execução de uma obra fruto de um convênio e ainda atestar a conclusão do serviço, com base em laudos de engenharia falsos.
Denunciado pelo Ministério Público Estadual, Zé Reis foi acusado de ter aplicado indevidamente verbas públicas captadas a partir de convênios, e de ter empregado recursos públicos em desacordo com os planos ou programas a que se destinavam, uma vez que não obedeceu a previsão de gastos e a destinação dos referidos recursos. “Da minuciosa análise do acervo probatório angariado aos autos, não resta dúvida de que o prefeito cometeu ato de improbidade”, assinalaram os magistrados.
Obra inconclusa
Apesar de ter ciência de que obra executada via convênio estava inconclusa, o prefeito de Aldeias Altas firmou termo de aceitação definitiva, revelando, assim, ter pleno conhecimento de que os recursos públicos recebidos para esse fim não foram aplicados de modo a alcançá-lo. Além disso, fez constar declaração falsa, com intuito de alterar a verdade, quanto à obra, pois afirmou que tudo estava dentro das exigências do Plano de Trabalho, quando, na verdade, a mesma não estava concluída e nem poderia ser objeto de recebimento definitivo.
“Os engenheiros civis falsearam ao atestaram a conclusão da obra objeto dos convênios, apesar desta não se encontrar completa”, diz um trecho da denúncia.
Julgamento
Ao analisar os autos processuais, de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, os desembargadores da Terceira Câmara Criminal do TJMA julgaram procedente a denúncia e condenaram Zé Reis pela prática dos crimes previstos no art. 1º, incs. III e IV, do Decreto-Lei nº 201/67, que pune prefeitos por má aplicação de recursos públicos, em concurso material (art. 69, CP) com o delito tipificado no art. 299, capute parágrafo único, do Código Penal, aplicado ao gestor que omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.
José de Ribamar Moreira Júnior, Marcelo Gomes Monteiro (por duas vezes), Francisco Sousa Vidal e Daniel Maia de Carvalho foram condenados pela prática do crime previsto no art. 299, capute parágrafo único, do Código Penal (omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante) nos termos do voto do desembargador relato, José de Ribamar Froz Sobrinho.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Coluna “o que você deveria saber, mas a mídia não mostra”.

Afonso Cunha está acordando...

Depois dos professores se manifestar contra o governo em busca do reajuste de 12,84%, que o prefeito fez de tudo para pagar apenas 3%, ná última sexta-feira, 7, foi a vez da juventude, pois na previa do bloco do prefeito não deu praticamente ninguém, o evento foi tão minúsculo que não foi possível fazer uma foto.

.....O Bloco é organizado pelo secretário de educação Milton, e pelo prefeito. O bloco Casados com a Farra é apenas mais uma apologia a farra deles com o dinheiro público, já que Afonso Cunha está só indo de mal a pior nessa gestão, onde até os carros já estão ficando atolado no centro da cidade, e por aí vai....

Pulou do Barco


....Professor Bombom pula do barco que está afundando mais rápido que o Titanic. Desta vez foi à vez do Diretor da Escola Mariza Duarte, do povoado Olho d’Água deixar o grupo do prefeito, pois o mesmo não cumpre com seus acordos e o professor entregou o cargo e já anda nas ruas fazendo questão de exibir seu contentamento...

Beco sem saída

....O prefeito de Afonso Cunha mais uma vez mostra que não sabe administrar, em vez de trabalhar para mostrar serviço no ano eleitoral, o gestor resolveu por fim a Avenida Antônio Bacelar  e fechar as ruas: Walmir Costa, Zilmar Bacelar, Avenida da Delegacia, Avenida Raimundo Bacelar e Avenida da Igreja de Santa Luzia. Já viu Avenida de mão única?...

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Recompensa! Chico do Tuna que aderiu ao grupo do Arquimedes em troca de um Alvará chega ao grupo e no segundo dia de estadia briga feio com irmão do prefeito.

Arquimedes fortalece projeto de reeleição e ganha apoio de Chico do Tuna
Segundo pessoas que passavam no local, Chico do Tuna se desentendeu com Xerxes Bacelar Irmão do prefeito Arquimedes Bacelar, e começara uma briga na porrada e vindo os dois a rolar no chão no meio da rua. Segundo relatos, Chico Tuna teve uma lesão na orelha e foi atendido no hospital municipal.

O prefeito postou em seu statu”s o anúcio da chegada de Chico Tuna no seu grupo e afirmou que ele chegava para completar... e completou.... Pedimos a Deus que o Padre e o Pastor não fique aliado do prefeito, senão  é guerra!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Urgente! Veículo do ex-vereador Marcos Crispim fica atolado no centro de Afonso Cunha.

Isso o blogueiro da prefeitura não mostra.

O veículo do ex-vereador e ex-presidente da câmara municipal, Marcos Crispim atola no centro de Afonso Cunha. Crispim que é irmão do vereador Faride Crispim trafegava pela rua Zilmar Bacelar, esquina com a avenida Antônio Bacelar e de repente atolou no lamaçal da nova Brumadinho, que o prefeito e sua corja dizem que está um paraíso tropical.
O centro da cidade está precário, imagine os bairros da sofrida Afonso Cunha!

Enfraquecido politicamente, Chico do Tuna fecha com Arquimedes e blogueiro do prefeito faz festa.

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O ex-candidato a prefeito Chico do Tuna, derrotado em 02 eleições 2004/2008 mais uma vez chega ao grupo do prefeito Arquimedes Bacelar, que caminha a passos largos na estrada da derrota nas eleições de outubro.

Chico do Tuna que já foi derrotado por duas vezes como candidato a prefeito e uma como vice em 2016 agora segue os rumos da quarta derrota consecutiva e desta vez no grupo de Arquimedes.

Veja abaixo a vida política pregressa de Chico do Tuna postado pelo blogueiro do prefeito de Afonso Cunha.
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

URGENTE! Pressionado pelos professores Arquimedes anuncia reajuste de 13% concedidos pelo governo federal.

 
O prefeito que tentou de todas as formas pagar apenas 3% de reajuste para os professores, foi frustrado pela classe em rede sociais, blogs e grupo de whatsApp durante essa semana. Os educadores que ameaçavam greve se não fossem concedidos os 12,84% foram convocados para uma reunião na manhã desta quinta-feira, 06, e poucos educadores compareceram.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas
Foto: Facebook da prefeitura de Afonso Cunha
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas e área interna
Foto: Facebook da prefeitura de Afonso Cunha
Com medo da reação dos profissionais da educação o prefeito se escondeu, alegando ser uma viagem e mandou apenas sua elite de secretários e vereadores anunciarem 13% de reajuste aos professores, para vigorar a partir de março.

Professores aliados do prefeito comemoram nas redes sociais, enquanto para a população foi mais uma queda de braço perdida pelo gestor afonsocunhense.

Difícil é o povo esquecer as maldades do prefeito na hora do voto!

PF faz operação contra presidente da Funasa e ex-assessor de Onyx

Ronaldo Nogueira, ex-ministro do Trabalho de Michel Temer e atual presidente da Funasa – Pedro Ladeira – 21.nov.2017/Folhapress

Painel

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta (6) operação que apura desvios de dinheiro público no extinto Ministério do Trabalho.

A investigação é sobre fraudes entre os anos de 2016 e 2018.

Entre os alvos da ação estão: Ronaldo Nogueira, ex-ministro do Trabalho de Michel Temer e atual presidente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Pablo Tatim, ex-assessor da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, e o ex-deputado federal Jovair Arantes.

Ao todo, são 41 mandados de busca e apreensão.

A operação, batizada de Gaveteiro, investiga desvios daquele período por meio de uma contratação de uma empresa do ramo da tecnologia.

Segundo a PF, o grupo que atuava no Ministério do Trabalho teria desviado mais de R$ 50 milhões do órgão.

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão dos três alvos, mas a Justiça Federal do DF não autorizou.

Ronaldo Nogueira virou presidente da Funasa em fevereiro de 2019, tendo sido nomeado por Onyx Lorenzoni (Casa Civil).
Tatim foi exonerado em março do ano passado, após se tornar público um relatório da CGU (Controladoria Geral da União) sobre desvios no Trabalho. 

Ele despachava no Palácio do Planalto como subchefe de Ações Governamentais da Casa Civil e foi o coordenador jurídico do gabinete de transição de Bolsonaro.

Os envolvidos são suspeitos de cometer os crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva.

Brejo: Pesquisa IMAP mostra que prefeito Zé Farias tem 54% de aprovação no governo ( SEDE).

A pesquisa da IMAP traz mais um dado que coloca o prefeito Zé Farias com ampla vantagem em cima dos seus adversários.

Quanto a pergunta é a avaliação do governo, a pesquisa mostra que Zé Farias tem 54% de avaliação do governo na sede.

O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral através do sistema PESQLE sob o protocolo MA – 08490/2020.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Tiro no Pé - Secretário de Educação de Afonso Cunha bate-boca com professores que cobraram reajuste de 12,84 que o prefeito nega pagar.

Os professores do município de Afonso Cunha, iniciaram o ano enfrentando uma batalha sofrida para conseguir o que lhe é de direito. Apesar da boa notícia do aumento no piso salarial da classe de 12,84%, anunciado em janeiro pelo Governo Federal, o prefeito do município, senhor Arquimedes Bacelar, ainda não afirmou o reajuste e costura para aprovar apenas 3,4% e afirma ter feito acordo com os profissionais da educação.
 
Muitos professores se manifestaram em redes sociais, questionando de quando irão receber o pagamento reajustado, e foram chamados de fake-news pelo secretário de educação, o conhecido Milton Bastos na página oficial da prefeitura, no blog da prefeitura e em grupos de WhatsApp.
 
No do dia 31 de janeiro, o montante arrecadado pelo município de Afonso Cunha chegou a R$ 1.534.682,44, com uma complementação de 2019. A União repassa a complementação aos estados e respectivos municípios quando não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno, onde 60% desse repasse são destinados a pagamento de profissionais do magistério em efetivo exercício – professores, diretores e orientadores educacionais, como forma de bonificação, como foi o caso dos professores de Caxias que receberam o mesmo.

Na região, apenas os professores do município de Afonso Cunha, não receberam o ajuste salarial. Chapadinha, Vargem Grande, Presidente Vargas, Mata Roma, Buriti, Caxias, Aldeias Altas, Codó, Coelho Neto, Timon, Brejo e Coroatá já estão regular com o aumento do piso.

O prefeito e seu secretário de educação iniciaram uma briga feia com os professores do município de Afonso Cunha, que pode custar caro para o mandatário nas eleições deste ano.

Vamos aguardar se paga ou não paga os educadores!!!



terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Morre Asa Branca, o maior locutor de rodeios do país.

A CONTA CHEGOU - Asa Branca, que torturou cavalos com arame farpado: faleceu no leito do Icesp, em São Paulo Lailson Santos/VEJA
Após um longo período de tratamento e luta contra um câncer iniciado na região da garganta, morreu no começo desta terça, 4, o locutor Asa Branca, de 57 anos. Ele estava internado no Icesp, em São Paulo, onde deu a última entrada há duas semanas. Chegou em uma ambulância alugada por sua mulher, Sandra dos Santos. Inconsciente, ele não poderia imaginar que seria ali o fim de um vai e vem entre casa e hospital vivido ao longo dos últimos dois anos. Waldemar Ruy Dos Santos batalhou contra um câncer metastático na região da garganta, diagnosticado quase três anos atrás. A doença avançou para o cérebro, língua e pescoço.

Meu último encontro com o Waldemar Ruy dos Santos ocorreu no começo da noite de 19 dezembro, uma quinta-feira. No quarto 1803 do 18º andar do Icesp. O maior locutor de rodeios da história do país estava deitado em uma das macas do quarto. De pijama, olhos fechados e corpo protegido por um cobertor azul-marinho, naquele momento pesava 55 quilos e tinha a pele branca – resultado de uma crise de calafrio. A memória seguia intacta.
Asa Branca puxou o primeiro assunto: estava emocionado porque um de seus cinco filhos com cinco mulheres diferentes, a Lara, havia acabado de deixar o quarto. A menina retornara de uma viagem ao Estados Unidos e, antes de ir para São José do Rio Preto, onde mora, quis passar no hospital. Pai e filha tiveram uma relação de admiração, mas sempre à distância. Asa não esteve em mais de três festas de aniversário da menina. Com o tumor metastático e o agravamento do estado de saúde, Lara quis vê-lo. Um pediu desculpa para o outro pelos eventuais tropeços da relação. “Fiquei emocionado. Estou me sentindo leve”, me disse Asa Branca.
Asa Branca com sua amiga Ingrid e o livro que foi lançado em São Paulo: ida e vindas do hospital Acervo Pessoal/VEJA
A visita foi um alento para um dia tumultuado. Pela manhã, as enfermeiras tentaram realizar uma broncoaspiração para tirar secreções do pulmão do paciente então com pneumonia. Tomada pelo câncer, a boca de Asa Branca não abria mais do que 2 centímetros. A tentativa foi em vão. Após dores e irritações, Asa Branca descobriu um câncer na garganta em março de 2017. À época, pesava 92 quilos. Ele chegou a fazer 33 sessões de radioterapia para debelar a doença. O câncer desapareceu por uns tempos, porém o tratamento deixou como sequela a perda total do paladar.
O homem que almoçava frango caipira três vezes por semana não distinguia mais o gosto de beterraba ou salmão. Entrou em processo de perda de peso e desânimo. O quadro se agravou em 2018, com a volta do tumor. Desta vez, na garganta, na língua, no pescoço e na cabeça. Asa Branca e sua esposa, Sandra, foram aos Estados Unidos tentar um tratamento novo. Não prosperou. Sentindo a morte se aproximar, ele quis retornar ao Brasil. Chegou pouco antes do fim de 2018.
O ano de 2019 foi bastante difícil, passado quase em sua totalidade dentro do apartamento de 60 metros quadrados alugado em Guarulhos. Ali, o homem outrora forte tomava doses cavalares de morfina para aplacar a dor. O diagnóstico dos médicos de que o caso era irreversível, que cirurgia ou quimioterapia não resolveriam, abalou o locutor. Diagnosticado com HIV há mais de dez anos e sobrevivente de uma criptococose, a doença do pombo, que o deixou seis meses internado e com um saldo de sete cirurgias na cabeça, ele sentiu que desta vez seria diferente.
Ao longo do ano, Asa Branca me ligou algumas vezes para falar estar pagando toda a dor que acredita ter causado aos animais. Queria pedir publicamente um perdão público. Foi quando, debilitado e com a voz fraca, marcou um encontro com a ativista Luisa Mell na Editora Abril, para falar sobre o assunto.

Ao incentivar os maus-tratos em busca de fama, acredita Asa Branca, um castigo divino caiu sobre ele na forma da sucessão de problemas de saúde. “Estou pagando toda a dor que causei e incentivei os outros a causar nos bichos dos rodeios”, diz, com a dicção bastante prejudicada pelos tumores, sem um pingo de vestígio da voz potente que lhe garantiu sucesso e fortuna nos anos 90.
GLÓRIA E DOR - Os relacionamentos com famosas como Alexia Dechamps, Marília Gabriela e Isadora Ribeiro, o salto de helicóptero na arena e o encontro recente com Sérgio Reis: a queda ocorreu no mesmo ritmo da ascensão alucinante //Arquivo pessoal

Quando era aprendiz de peão, ele amarrava arame farpado em pneus para depois jogar no pescoço de cavalos. O sangue escorria pelas crinas enquanto os animais saltavam com dores. Após um tombo em que quebrou quatro costelas e perfurou o pulmão, mudou de ramo. Depois de uma temporada como imigrante ilegal no Texas, nos Estados Unidos, trouxe na mala um microfone sem fio.
O negócio era uma novidade na época no Brasil, e Asa Branca utilizou-o para começar a narrar os espetáculos dentro da arena, em vez de ficar em cima de um púlpito, como faziam seus concorrentes. Assim, seguuuraaaaa, peão!, revolucionou o ofício e tornou-se o mais famoso profissional do gênero no país, justamente no momento em que esses eventos começaram a ganhar musculatura e a se espalhar pelo território brasileiro, junto com o estouro da boiada da primeira leva de astros sertanejos. A glória ficou no passado.

Luisa Mell e Asa Branca em gravação no estúdio VEJA, em São Paulo: perdão Kaio Lakaio/VEJA
No quarto do Icesp em nosso último encontro, parte da conversa foi mantida com Asa Branca de olhos fechados. Ele estava visivelmente cansado. Havia recebido naquela dia o bilhete assinado pelo ex-governador Geraldo Alckmin, em visita ao hospital para ver um irmão internado. “Ele descansou”, diz Sandra, sobre a morte. Ela nenhum dia deixou o marido, que conheceu ainda na infância no jardim escolar, sozinho. “O Asa morreu em paz: pediu perdão a quem precisava e eu tenho a tranquilidade de ter feito tudo o que era possível”.
Ainda não há informações sobre o velório e o enterro.
Informações: veja.abril.com.br

BREJO 150 ANOS.

A imagem pode conter: texto que diz "ANOS"
Texto Por: Pedro Portela
Quando a Vila do Brejo dos Anapurus foi elevada à categoria de cidade pela Lei Provincial nº 899 de 11 de julho de 1870, ela passou a integrar a relação das primeiras oito cidades do Maranhão. Àquela época eram apenas São Luís (a capital), Alcântara, Caxias, Turiaçu, Itapecuru-Mirim, Viana, Carolina e Brejo.

Quando foi realizado o primeiro recenseamento no Brasil no ano de 1872, em Brejo existiam 2.011 residências habitadas por 11.008 pessoas. A população estava dividida em 4.877 homens livres e 546 escravos; e 4.945 mulheres livres e 1.186 escravas.

O percentual de escravos aqui chegou somente a 12% da população, enquanto em outros municípios chegava até a 50%. Eles eram utilizados nos engenhos de cana-de-açúcar. Esse setor era o que mais absorvia a mão de obra escrava. Os demais gêneros alimentícios eram cultivados pelos homens livres da camada social mais pobre.

A energia a vapor foi introduzida no município em 1896, sendo utilizada em 4 máquinas de descaroçar algodão e em um engenho de cana-de-açúcar. Aqui havia também 15 engenhos movidos a animais (moendas de aço) e 26 engenhos de pau (moendas de madeira).

Os proprietários rurais, comerciantes, funcionários públicos, profissionais liberais e artesãos qualificados formavam as classes altas e médias. E os artesãos e oficiais que desempenhavam trabalhos menos qualificados, os escravos e a grande massa de pobres livres formavam a classe baixa.

Há registros de que na segunda metade do século XIX Brejo tinha uma excelente produção de açúcar, rapadura, farinha de mandioca, arroz, milho, feijão, goma (polvilho), aguardente, algodão, fumo, azeite de coco, azeite de carrapato (mamona), borracha de mangabeira, e gado vacum (bovino).

Porém, a sua economia era baseada na produção de artigos para abastecer o mercado local. Somente uma pequena parte era exportada através do rio Parnaíba.

E na última década do mesmo século, a população era de 13.279 habitantes. A cidade tinha 11 ruas, 22 becos (travessas), 3 praças, 150 casas cobertas de telha, 203 de palha, 40 casas de negócios (comércio), e 2 boticas (farmácias). Tinha uma igreja matriz (das melhores do interior do estado), 3 capelas, um cemitério murado, uma agência de correios, uma Mesa de Rendas (coletoria), Casas da Câmara (Câmara de Vereadores), Intendência (Prefeitura) e Mercado Público.

Algumas profissões (ofícios) daquela época desapareceram. Vejamos o quadro: 18 oficiais de sapateiro, 8 alfaiates, 3 barbeiros (cabeleireiros), 9 carpinteiros, 2 marceneiros, 1 tanoeiro (fabricante de tonéis, pipas – vasilhas de madeira para depositar líquidos), 3 ferreiros, 4 ourives, 5 funileiros (fabricante de funil, lamparinas...), e 6 pedreiros.
E hoje, que temos? O que produzimos?

Fonte: SÁ, Mary Jane Ferro de. A formação histórica do município do Brejo, da colonização ao século XIX. São Luís: UEMA, 1997.