Escola Ateneu Duque Bacelar: o retrato da pré-candidatura de Pedro Medeiros

 
Pedro Medeiros/foto divulgação

O pré-candidato da administração Arquimedes Bacelar, Pedro Medeiros, carrega nas suas costas a responsabilidade de ter que mostrar ao prefeito que não vai fazer feio nas eleições. A agonia para forçar a barra tem sido tão grande que o ex-secretário de Educação do município burlou a lei eleitoral e divulgou nas próprias uma Pesquisa sem registro prévio no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme o blog já noticiou..

 
Print do agradecimento da pesquisa fake

O problema do ex-presidente da Câmara Municipal, que ficou famoso pelas gastanças com o dinheiro público destinado ao legislativo do município, será justamente a Matemática. O “gastão” terá que enfrentar uma campanha dando mais do que as ajudinhas à população, mas explicações sobre como o dinheiro público foi utilizado. Ou não. 

Desde o ano passado, a Escola Municipal Ateneu Duque Bacelar é alvo de denúncias em todo o Maranhão. Até o momento, nenhuma obra de reforma ou recuperação foi feita pela gestão do pré-candidato. Um deputado estadual chegou a visitar o colégio, mostrando que era possível encontrar até peixes nadando na água acumulada do pátio da instituição. O processo tramita no Ministério Público.

Quem nada em dinheiro é a pasta da Educação municipal da administração do prefeito Arquimedes. Até o mês de abril, o desembolso da complementação da União ao VAAT (Valor Anual Total por Aluno) para os cofres públicos de Afonso Cunha é de R$ 2 milhões, 406 mil, 654 reais e 82 centavos. E nem um real foi investido na escola que leva o sobrenome da família mandatária Bacelar. As informações são públicas, divulgadas pela Portaria do Ministério da Educação, nº 1, de 23 de fevereiro de 2024, para qualquer cidadão ter acesso. Do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, até março deste ano, já jorraram R$ 359 mil, 589 reais e 19 centavos, com R$ 159 mil, 394 reais e 80 centavos para a alimentação escolar.

 

Quando foi Presidente da Câmara de Vereadores, Pedro Medeiros, como se sabe, fez um contrato esdrúxulo para aquisição de 2 mil e quinhentas canetas. Mas agora ele vai precisar de muita borracha de tinta para apagar as contas feitas com os recursos da população. Os cálculos não estão batendo.