Lidiane de Sousa
Mascarenhas, (foto: reprodução)
Uma mulher morreu na manhã deste sábado, dia 9, em
decorrência de um suposto erro durante procedimento cirúrgico feito no hospital
municipal de Afonso Cunha, Antônio de Pinho Borges. Lidiane de Sousa
Mascarenhas, de 35 anos, estaria numa fila de espera para a realização de uma
cirurgia de correção na capital São Luís, quando acabou não resistindo e vindo
a falecer.
Moradora do povoado Vila Maria, Lidiane de Sousa,
participou de um mutirão de cirurgia ocorrido no período eleitoral, ofertado
pela prefeitura afonsocunhense. Lidiane, que teria realizado sua cirurgia em 27
de setembro, para retirar pedras na vesícula e passou apresentar problemas.
No último dia 9 de outubro, Lidiane se dirigiu até o
hospital de Afonso Cunha para a retirado dos pontos devido o estado em que se
encontrava, Lidiane foi rapidamente levada até a UPA de Coelho Neto e
transferida para hospital Gentil Filho em Caxias, onde teria passado por um
exame de ressonância. Desde então, Lidiane se encontrava internada à espera de
uma vaga para realização de um novo procedimento cirúrgico, que faria a suposta
correção.
Segundo familiares, mesmo no período pós-operatório,
uma equipe ligada ao prefeito eleito Pedro Medeiro do PL, teria ido até a
residência de Lidiane e a levado até sua seção de votação para votar. Populares
chegaram a denunciar que o agora ex-prefeito, Arquimedes Bacelar e sua atual
companheira, Marina Arielle, estariam promovendo um mutirão de cirurgia
realizadas sem equipamentos adequados.
O Portal da Cidade teve acesso ao tipo de planilha,
onde eram listados os pacientes para a realização de cirurgia. O que chama a
atenção, são as observações contidas no controle, que para alguns pacientes
eram preciso autorizações de Arquimedes Bacelar e políticos ligados ao governo
municipal.
De acordo com a denúncia, no hospital Antônio de Pinho Borges
que não possui uma UTI, estaria apresentando sérios problemas como falta de
lavanderia, insuficiência em bolsas de sangue e leitos com colchões rasgados.
Cerca de 10 procedimentos cirúrgicos diários, estariam sendo realizados através
de um único médico.
A reportagem tentou falar com a secretária de Saúde,
Marina Arielle para falar sobre o caso, mas não obteve retorno. Mesmo sem
possuir o ensino médio, Marina assumiu a pasta da saúde em abril deste ano, a
nomeação foi alvo de polêmica na região.
Segundo a declaração do óbito, Lidiane de Sousa teve
insuficiência respiratória aguda, em decorrência de uma sepse abdominal, que é
uma infecção que afeta órgãos do abdômen. Lidiane deixa marido e 5 filhos.
Fonte: Portal da Cidade Coelho Neto