quarta-feira, 3 de julho de 2024

Com receio de perder votos, Pedro Madeiros garante que quem vai mandar na Prefeitura é ele

 

Qualquer menino que corre pelas ruas de Afonso Cunha sabe hoje que o vice-prefeito, Pedro Medeiros, é o pré-candidato apoiado pelo atual prefeito Arquimedes Bacelar. Em diversas ocasiões públicas, Arquimedes já se pronunciou lamentando precisar sair do cargo que, se não fosse a lei, gostaria de se perpetuar.

A solução caseira escolhida para continuar mandando na Prefeitura foi o vice e ex-secretário de Educação. Com dois mandatos e oito anos à frente do Executivo municipal, em dezembro deste ano, o prefeito que tem nas veias o sangue da antiga família proprietária de mais de 70% das terras do município, ainda se enxerga como “dono da cidade”. Medeiros, seu pré-candidato a prefeito, sabe que isso pode ser um problema na cabeça do eleitor que não anda lá muito satisfeito com a situação das ruas, das escolas, das obras inacabadas e do pouco que foi entregue em quase 10 anos de administração.

O fato é que todos sabem que a história se repete. A maioria dos prefeitos que elegeram seus sucessores foram traídos por eles. Basta sentar na cadeira de prefeito e pegar na caneta que o poder passa para as mãos do empossado. O problema é que, antes mesmo de conseguir ser eleito, Medeiros já anda se justificando por onde passa que é ele quem vai mandar na Prefeitura e não Arquimedes. O pré-candidato bolsonarista é vaidoso, sabe que não é qualquer um, foi eleito vice-prefeito e teve o comando de uma das pastas mais importantes, a Educação.

Pedro Medeiros não pode mesmo passar ao eleitorado a imagem de que é um fantoche manipulado pelos dedos de Arquimedes Bacelar.

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