
Eduardo
Cunha e o seu afilhado o deputado Fufuquinha (PP)
O GLOBO –
Com 450 votos favoráveis ao relatório aprovado na Comissão de Ética da Câmara
dos Deputados, o ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi cassado
pelos 473 parlamentares que registraram presença na noite desta segunda-feira.
O resultado foi proclamado às 23h50. A votação põe fim a um processo que já se
arrasta há 11 meses. Foram 10 contrários a cassação e 09 abstenções.
Com o resultado, o deputado Eduardo Cunha perdeu seu mandato por
“conduta incompatível ao mandato parlamentar”.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou
neste domingo à noite uma liminar pedida por Cunha para tentar suspender a
votação na Câmara. Foi o quinto recurso de Cunha rejeitado pelo STF, onde o
peemedebista é réu em duas ações penais. Numa delas, é acusado de receber
propina de US$ 5 milhões por contrato de navios-sonda da Petrobras e, na outra,
de ter mantido contas secretas na Suíça. Cunha ainda responde a quatro
inquéritos e a um pedido de prisão formulado pelo Ministério Público.
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