quinta-feira, 26 de junho de 2025

Servidores contratados reclamam de salários atrasados em Afonso Cunha

 

Afonso Cunha (MA) – Servidores contratados da Prefeitura de Afonso Cunha vivem dias de angústia diante do atraso no pagamento de salários. Segundo relatos colhidos pela reportagem, muitos profissionais da saúde, educação e serviços gerais estão há mais de dois meses sem receber, enfrentando dificuldades para sustentar suas famílias.

Sem qualquer posicionamento oficial da administração municipal até o momento, os trabalhadores denunciam o descaso e a falta de transparência por parte do poder público. “Já estou com contas vencidas e sem dinheiro para alimentação. Trabalhamos com dedicação, além de recebermos um salário dividido pra dois ainda somos tratados com desprezo”, desabafou uma funcionária contratada da rede municipal de ensino, que pediu anonimato por medo de represálias.

A situação tem gerado revolta também entre a população, que depende diretamente dos serviços públicos. Escolas com funcionamento parcial, postos de saúde sem atendimento completo e coleta de lixo irregular são reflexos visíveis da paralisação silenciosa que se espalha pela cidade.

Enquanto isso, a prefeitura não apresentou justificativas públicas para o não pagamento, apesar dos repasses constitucionais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo Nacional de Saúde (FNS) continuarem sendo feitos regularmente, conforme dados disponíveis no Portal da Transparência.

Diante do impasse, servidores estudam acionar o Ministério Público do Maranhão (MPMA) para que medidas legais sejam tomadas, incluindo bloqueio de recursos e responsabilização de gestores. A expectativa é que a situação seja resolvida antes do agravamento da crise social no município.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

População de Afonso Cunha sofre com a falta de água e abandono da Prefeitura

Enquanto o prefeito de Afonso Cunha Pedro Medeiros/Arquimedes finge que está tudo normal, a realidade nas ruas é bem diferente. Moradores estão sendo obrigados a comprar água de caminhão-pipa para suprir necessidades básicas como cozinhar, tomar banho e beber. A situação é ainda mais crítica em bairros como o São Francisco, onde famílias já enfrentam dias sem uma gota de água nas torneiras.

A indignação cresce entre a população, que se sente abandonada pela gestão municipal. “Pagamos nossos impostos, mas temos que tirar dinheiro do bolso para comprar água de caminhão-pipa particular e até mesmo d caminhão do PAC. É revoltante”, desabafa uma moradora.

("Bairro São Francisco está sem água, e alguns lugares eles escolhem onde abastecer, normalmente pulam casas dos opositores ao governo... Teve gente que teve que pagar ao motorista pra abastecer a casa dela").

Enquanto isso, a Prefeitura segue em silêncio, sem apresentar soluções concretas ou sequer reconhecer o problema. Fica a pergunta: até quando a população de Afonso Cunha vai continuar sofrendo com a negligência do poder público?

 

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Zé Farias é CAMPEÃO! O homem dos processos e das contas mal explicadas

 

O povo de Brejo-MA conhece bem esse nome: José Farias de Castro, o ex-prefeito que muitos chamam de “Fidel Castro do Sertão”. E o apelido não é à toa: mesmo fora da prefeitura, ele continua mandando em tudo, como se fosse o dono da cidade.

Mas o que muita gente não sabe — ou finge não ver — é o rastro de problemas na Justiça e no Tribunal de Contas que Zé Farias carrega nas costas.

 Mais de 200 processos

Sim, você leu certo. Segundo os sites Jusbrasil e Escavador, o ex-prefeito aparece em mais de 200 processos — entre ações na Justiça, investigações de contas públicas e denúncias.

Tem processo por:

            •          Gastar mal o dinheiro da prefeitura;

            •          Falta de transparência;

            •          Deixar de prestar contas corretamente;

            •          E até por desviar verba pública, segundo decisão de tribunal.

 Condenado a devolver R$ 2,2 milhões

Um dos casos mais graves foi quando o Tribunal de Contas mandou Zé Farias devolver mais de dois milhões de reais aos cofres públicos.

Esse dinheiro poderia ter ido pra escola, hospital, estrada, merenda…

Mas foi mal usado ou sumiu, e agora a conta sobra pro povo.

Portal da Transparência? Só o nome mesmo…

Em 2021, o Tribunal de Contas do Estado recebeu uma denúncia: o site da prefeitura estava fora do ar, escondendo os gastos públicos.

Ou seja: o povo não tinha como saber como o dinheiro estava sendo usado.

E o que aconteceu com isso?

Nada de concreto. Só recomendação. E Zé Farias continuou como se fosse tudo normal.

 Quem manda mesmo?

Hoje, quem ocupa a cadeira de prefeita é Thamara Castro, mas todo mundo em Brejo sabe que quem dá as ordens é o tio: o “Fidel Castro do Sertão”.

É ele quem decide onde vai o dinheiro, quem vai ser contratado, quem ganha cargo.

A prefeitura virou um negócio de família. E o povo? Só observa, calado ou cansado.

 Chega de enganação

 O povo de Brejo merece respeito, não um governo de bastidor.

Zé Farias pode tentar esconder atrás do passado, mas os mais de 200 processos falam por si.

A cidade precisa de líderes com ficha limpa, mãos limpas e coração voltado pro povo — não pra interesses próprios ou familiares.

 O povo tem força

Na próxima eleição, lembre disso: quem manda, mesmo sem estar na cadeira, ainda precisa prestar contas à Justiça e ao povo.

Brejo não é feudo. É cidade de gente boa, honesta, trabalhadora.

E já passou da hora de virar essa página.

Líder político Almeidinha cumpre agenda em Afonso Cunha, visita zona rural e recebe lideranças em sua residência

 

O ex-candidato a prefeito e segundo colocado nas eleições 2024 e líder político Almeidinha segue fortalecendo sua presença no município de Afonso Cunha. No último fim de semana, ele cumpriu uma série de compromissos na zona rural da cidade, onde se reuniu com moradores, ouviu demandas e reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento da região.


Durante a agenda, Almeidinha visitou comunidades rurais, conversou com agricultores e lideranças locais sobre projetos de desenvolvimentos no município. A visita foi bem recebida pelos moradores, que destacaram a atenção e o diálogo mantidos pelo político com as comunidades.

Vaquejada parque Pai&Filho 

Encerrando a programação, Almeidinha recebeu aliados e lideranças políticas em sua residência, em um encontro marcado pela troca de idéias e planejamento de ações futuras. O evento contou com a presença de correligionários, ex-candidatos e representantes de diversas localidades do município.


A movimentação sinaliza o fortalecimento de sua base e possíveis articulações visando o cenário eleitoral vindouro.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Justiça Determina Auditoria do DENASUS na saúde do município de Afonso Cunha

 

A Justiça do estado do Maranhão determinou que o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) realize uma auditoria na saúde do município de Afonso Cunha, no Maranhão, Administrada pelo prefeito Pedro Medeiros (PL). A decisão visa apurar possíveis irregularidades na gestão dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). 


O Denasus, como órgão central do Sistema Nacional de Auditoria (SNA), é responsável por auditar e fiscalizar a aplicação de recursos públicos na área da saúde. A auditoria em Afonso Cunha foi motivada por denúncias e levantamentos que indicaram a necessidade de verificar a conformidade dos gastos e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população. 

A decisão judicial reforça a importância do papel do Denasus no controle e na fiscalização do SUS, garantindo que os recursos públicos sejam aplicados de forma eficiente e transparente, em benefício da população. 

CLIQUE AQUI E LEIA A DECISÃO

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Brejo/MA - Thamara Castro herda dívida milionária do INSS e silencia diante do verdadeiro responsável: seu tio, o “Fidel Castro do Sertão”

 

Thamara Castro - Prefeita de Brejo?MA

Brejo vive mais um capítulo do drama político-familiar que domina sua gestão municipal. A prefeita Thamara Castro, herdeira política direta de seu tio, o ex-prefeito Zé Farias — conhecido popularmente como o “Fidel Castro do Sertão” — assumiu não apenas o cargo máximo do Executivo Municipal, mas também um passivo explosivo: uma dívida milionária com o INSS, acumulada ao longo dos anos por gestões anteriores, especialmente pela de seu próprio tio.

 O fardo da omissão

Logo ao assumir o cargo, Thamara teve conhecimento da dívida previdenciária, como indicam fontes ligadas à contabilidade interna da Prefeitura. No entanto, em vez de agir de forma técnica e jurídica para proteger o patrimônio público e seu próprio CPF — como determinam as boas práticas de governança e responsabilidade fiscal —, preferiu o silêncio. Não moveu uma ação regressiva contra o ex-gestor, como prevê a Lei de Improbidade Administrativa e o Regime Jurídico Único dos Servidores.

Com essa inércia, Thamara assumiu pessoalmente o ônus jurídico e financeiro, podendo ser responsabilizada administrativa e até criminalmente pelos débitos.

Responsabilidades e Penalidades Jurídicas

Segundo a Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), ao não adotar as medidas cabíveis para apuração de responsabilidade dos gestores anteriores, Thamara incorre em ato de improbidade por omissão, conforme prevê o art. 11:

Art. 11 - Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

 Penalidades

            • Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos;

            • Multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração;

           • Proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais por até 3 anos.

Além disso, a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal exigem que todo gestor que constata dívidas ou irregularidades adote medidas imediatas para saná-las ou responsabilizar os causadores, sob pena de também se tornar corresponsável.

 Responsabilidade Penal

Caso se comprove dolo ou má-fé, a prefeita também pode ser enquadrada no Código Penal Brasileiro por omissão de ato de ofício e conivência com desvio de recursos públicos (art. 319 e art. 1º do Decreto-Lei nº 201/1967):

Art. 1º, I – DL 201/67: Apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio.

Pena: reclusão de 2 a 12 anos, e perda do cargo.

 A dívida que não é dela, mas está no seu nome

Em termos contábeis, a dívida do INSS não desaparece com a troca de prefeitos. Contudo, a omissão em não apurar responsabilidades e recuperar o erário é o que transforma a prefeita de mera gestora em responsável solidária e cúmplice passiva.

Thamara poderia — e ainda pode — ingressar com ação de regresso contra o ex-prefeito, com base no art. 37, §6º da Constituição, para preservar o interesse público e seu próprio nome.

 Conclusão: entre o sangue e a lei

A jovem prefeita, por medo de romper o laço político-familiar com o “Fidel Castro do Sertão”, optou por carregar o peso de uma dívida que não é só contábil, mas moral e jurídica. Sua decisão de proteger o tio pode custar-lhe não só a reputação política, mas a própria elegibilidade e liberdade.

Se quiser salvar sua gestão — e seu futuro político — Thamara precisa urgentemente trocar a obediência cega pelo compromisso com a legalidade.

“Quem protege o culpado, torna-se cúmplice do crime.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Vereador Júnior Moraes cobra solução para buracos na Rua Dr. Silva Martins

 

Nesta semana, o vereador Júnior Moraes voltou a mostrar seu compromisso com a população ao cobrar publicamente a Prefeitura pela precariedade da Rua Dr. Silva Martins, que se encontra tomada por buracos, dificultando a mobilidade urbana e colocando em risco a segurança de motoristas, ciclistas e pedestres.

Com olhar atento às demandas do povo, Júnior Moraes esteve no local, ouviu moradores e reforçou a necessidade de uma resposta imediata do poder público.

“A população merece respeito. É preciso cuidar das nossas ruas com mais responsabilidade e planejamento”, afirmou o vereador.

A cobrança feita por Júnior reflete sua postura ativa, fiscalizadora e próxima da comunidade, reforçando seu papel de verdadeiro representante do povo na Câmara Municipal.

A população agora aguarda que o Poder Executivo atenda à solicitação e promova as devidas obras de recuperação da via.

Vereador atuante é assim: cobra, fiscaliza e está presente onde o povo precisa!

sábado, 7 de junho de 2025

Vereador Júnior Moraes de Brejo Revoluciona a Cidade com Trabalho e Cuidado com os Mais Pobres

BREJO-MA – Enquanto muitos apenas discursam o vereador Júnior Moraes tem feito história com ações que realmente transformam vidas. Em um tempo em que a política vive uma crise de credibilidade, Brejo testemunha o surgimento de uma liderança que inspira confiança, respeito e gratidão popular. Com trabalho firme e presença constante junto ao povo, Júnior Moraes já é reconhecido por muitos como o “prefeito moral” da cidade — título concedido espontaneamente por uma população que vê nele o verdadeiro agente de mudança.

Nas últimas semanas, o parlamentar tem ampliado seu raio de atuação com uma série de ações de impacto social, destacando-se, especialmente, na área da saúde e da moradia popular. Entre os feitos mais aclamados estão:

Mutirões de cirurgias de catarata e pterígio, garantindo o direito à visão a dezenas de brejenses que aguardavam há anos por atendimento;

Tomografias, ressonâncias magnéticas e raio-X para pacientes da rede pública, sem custos e com agilidade;

E, agora, a construção de casas de alvenaria para famílias que viviam em situação de extrema vulnerabilidade, substituindo moradias de taipa por lares dignos, seguros e confortáveis.

Veja o vídeo

Uma das casas entregues nesta semana é o exemplo vivo de que quando há vontade política, o impossível se torna realidade. Em parceria com o Dr. Hilton Gonçalo, referência na execução de projetos sociais em toda a região, Júnior Moraes mostra que a união de forças é capaz de reescrever histórias de sofrimento em capítulos de esperança e dignidade.

“O que a gestão municipal, com toda a estrutura que possui, não tem feito, Júnior Moraes tem feito com o coração e com o povo ao seu lado”, relatou uma moradora beneficiada com os serviços de saúde promovidos pelo vereador.

A voz das ruas ecoa em reconhecimento. Por onde passa, Júnior Moraes recebe o carinho da população, que enxerga nele um verdadeiro servidor do povo, que não espera eleição para agir, que não se esconde em gabinetes e que leva soluções a quem mais precisa.

Que esse exemplo continue inspirando outros agentes públicos e que o trabalho sério, honesto e comprometido com os mais pobres continue sendo a marca registrada de seu mandato.

Parabéns, vereador Júnior Moraes! Que sua dedicação siga sendo luz e caminho para uma Brejo mais justa e mais humana.

 

 

terça-feira, 3 de junho de 2025

O Jogo de Poder em Brejo-MA: Fidel Castro do Sertão dá um nó no próprio genro e escancara o teatro político da sucessão

 

O enredo político de Brejo-MA continua a ganhar contornos dignos de uma peça teatral mal ensaiada — mas friamente calculada. No centro da trama está ele, o velho cacique político da região, Zé Farias, já conhecido nos bastidores como o “Fidel Castro do Sertão”. O apelido não é gratuito: assim como o líder cubano, Zé Farias parece não ter qualquer intenção de deixar o poder de fato. Mesmo tendo lançado a sobrinha, Thamara Castro, à prefeitura como uma espécie de sucessora institucional, o comando real nunca saiu de suas mãos.

Fontes ligadas ao grupo da situação revelam que Thamara ocupa a cadeira, mas não comanda absolutamente nada. Sua autonomia é ilusória, e suas decisões políticas são, em grande parte, ditadas por quem realmente entende do xadrez eleitoral: o tio, estrategista e ventríloquo da gestão. A fala corrente nos bastidores de que a próxima eleição municipal (2028) será “do Dr. Zé Filho” — genro de Zé Farias — mostra o quanto o teatro da sucessão já está sendo armado… mas não exatamente da forma que o genro esperava.

O que está em curso é mais um capítulo da velha política brejense, onde o poder não é passado, mas manipulado. O vice-prefeito da legislatura anterior, já com o “sinal verde” de Zé Farias, começou a se movimentar com articulações e pré-campanhas, como se fosse o herdeiro natural. E Dr. Zé Filho? Este, que sonha há tempos com o trono do Executivo municipal, parece estar sendo escanteado pelo próprio sogro, que agora o enreda com silêncios e manobras que lembram um jogo de xadrez onde o rei nunca pretende cair, mas sempre sacrifica os peões.

É irônico — e revelador — que a própria prefeita Thamara, em conversas reservadas, tenha manifestado apoio ao Dr. Zé Filho, apostando que ele será o próximo nome da família no poder. Esquece, porém, que no tabuleiro de Zé Farias, ela mesma é apenas uma peça deslocável, sem peso político real, sem articulação própria, sem comando — a prefeita de direito, mas não de fato.

A questão que emerge é: até quando Brejo-MA vai aceitar ser governado por um esquema político de fachada? Onde os nomes nas urnas não refletem os que realmente mandam nos bastidores? Onde decisões são tomadas numa única casa e disseminadas como verdades absolutas por cabos eleitorais fiéis, que se alimentam de favores e cargos comissionados?

O “Fidel Castro do Sertão” segue estendendo sua dinastia política — agora já se fala que ele será o mentor de mais uma candidatura, ignorando as ambições legítimas do genro e o frágil prestígio da sobrinha-prefeita. Em uma cidade onde a alternância de poder se tornou uma ficção, e onde o jogo democrático é manipulado como um roteiro de novela, a única certeza é que Zé Farias não quer largar o osso — e muito menos permitir que o poder escape de suas mãos, nem mesmo pelas vias do sangue.

Resta saber se o povo de Brejo vai continuar aplaudindo esse teatro — ou se, em 2028, o palco vai ruir sob o peso de sua própria encenação.

Afonso Cunha e demais Municípios maranhenses, beneficiários de emendas PIX devem enviar informações ao TCE

 

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), por meio de sua Secretaria de Fiscalização (Sefis), em cumprimento à decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 854/DF, de relatoria do Ministro Flávio Dino, publicou, na edição do dia 30.05 do Diário Oficial Eletrônico do TCE, a convocação aos Municípios maranhenses beneficiários de transferências especiais oriundas de emendas parlamentares (emendas PIX), no período de 2020 a 2023.

Os municípios convocados deverão, no prazo de vinte dias corridos, a contar da publicação da convocação, informar a existência ou não de planos de trabalho referentes às mencionadas transferências e, em caso de existência dos mesmos, encaminhar cópia da documentação correspondente, contendo os elementos exigidos pela Administração Pública Federal.

Foram convocados os municípios de Açailândia, Afonso Cunha, Água Doce do Maranhão, Alcântara, Aldeias Altas, Altamira do Maranhão, Alto Alegre do Maranhão, Alto Alegre do Pindaré, Alto Parnaíba, Amarante do Maranhão, Anajatuba, Anapurus, Araguanã, Arame, Arari, Axixá, Bacabal, Bacuri, Bacurituba, Balsas, Barão de Grajaú, Barra do Corda, Barreirinhas, Bela Vista do Maranhão, Belágua, Benedito Leite, Bequimão, Bernardo do Mearim, Boa Vista do Gurupi, Bom Jardim, Bom Jesus das Selvas, Bom Lugar, Brejo, Brejo de Areia, Buriti, Buriti Bravo, Buritirana, Cachoeira Grande, Campestre do Maranhão, Cândido Mendes, Cantanhede, Caxias, Central do Maranhão, Centro do Guilherme, Centro Novo do Maranhão, Chapadinha, Cidelândia, Codó, Coelho Neto, Colinas, Conceição do Lago-Açu, Coroatá, Cururupu, Davinópolis, Dom Pedro, Duque Bacelar, Esperantinópolis, Estreito, Feira Nova do Maranhão, Fernando Falcão, Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras, Fortuna, Godofredo Viana, Gonçalves Dias, Governador Archer, Governador Edison Lobão, Governador Eugênio Barros, Governador Luiz Rocha, Governador Newton Bello, Governador Nunes Freire, Graça Aranha, Grajaú, Guimarães, Humberto de Campos, Icatu, Igarapé do Meio, Igarapé Grande, Imperatriz, Itaipava do Grajaú, Itapecuru Mirim, Itinga do Maranhão, Jatobá, Jenipapo dos Vieiras, João Lisboa, Joselândia, Junco do Maranhão, Lago da Pedra, Lago dos Rodrigues, Lago Verde, Lagoa do Mato, Lagoa Grande do Maranhão, Lajeado Novo, Loreto, Luís Domingues, Magalhães de Almeida, Maracaçumé, Marajá do Sena, Maranhãozinho, Mata Roma, Matinha, Matões, Matões do Norte, Milagres do Maranhão, Mirador, Miranda do Norte, Mirinzal, Monção, Montes Altos, Morros, Nina Rodrigues, Nova Colinas, Nova Iorque, Olho d'Água das Cunhãs, Paço do Lumiar, Palmeirândia, Paraibano, Parnarama, Passagem Franca, Pastos Bons, Paulino Neves, Paulo Ramos, Pedro do Rosário, Penalva, Peritoró, Pindaré-Mirim, Pinheiro, Pio XII, Pirapemas, Poção de Pedras, Porto Franco, Porto Rico do Maranhão, Presidente Juscelino, Presidente Médici, Presidente Sarney, Presidente Vargas, Primeira Cruz, Raposa, Riachão, Ribamar Fiquene, Rosário, Sambaíba, Santa Filomena do Maranhão, Santa Helena, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Luzia do Paruá, Santa Quitéria do Maranhão, Santa Rita, Santana do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão, Santo Antônio dos Lopes, São Benedito do Rio Preto, São Bento, São Bernardo, São Domingos do Azeitão, São Domingos do Maranhão, São Félix de Balsas, São Francisco do Brejão, São Francisco do Maranhão, São João do Carú, São João do Paraíso, São João do Soter, São João dos Patos, São José de Ribamar, São José dos Basílios, São Luís, São Luís Gonzaga do Maranhão, São Mateus do Maranhão, São Pedro da Água Branca, São Pedro dos Crentes, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São Vicente Ferrer, Satubinha, Senador Alexandre Costa, Senador La Rocque, Serrano do Maranhão, Sítio Novo, Sucupira do Norte, Sucupira do Riachão, Timbiras, Timon, Trizidela do Vale, Tufilândia, Tuntum, Turiaçu, Turilândia, Tutóia, Urbano Santos, Vargem Grande, Viana, Vila Nova dos Martírios, Vitória do Mearim, Vitorino Freire e Zé Doca.

A responsabilidade pelo envio das informações é do Secretário Municipal de Administração ou do responsável pelo Controle Interno do Município, os quais deverão adotar as providências necessárias ao integral cumprimento das providências solicitadas. O peticionamento deverá ser realizado exclusivamente nos autos do Processo nº 3674/2025, devendo o número do processo ser expressamente indicado no protocolo.

Gestores públicos que iniciaram seus mandatos em janeiro de 2025 e que não disponham das informações requisitadas deverão obtê-las por meio de consulta à plataforma transferegov, do Governo Federal. Esclarecimentos adicionais deverão ser solicitados exclusivamente por meio do e-mail: atendimento.fiscalizacao@tcema.tc.br

Com informações do TCE

segunda-feira, 26 de maio de 2025

“Fidel do Sertão”: O império paralelo de Zé Farias e o governo-fantoche de Thamara Castro

 

Zé Farias à esquerda x Thamara  Castro á esquerda

Com contratos milionários, falta de assistência aos mais pobres e domínio absoluto da máquina pública, o ex-prefeito Zé Farias mantém Brejo sob controle, enquanto sua sobrinha, a prefeita Thamara, cumpre papel decorativo. Diante disso, cresce o clamor popular por sua renúncia.

BREJO (MA) — Enquanto a população enfrenta filas na saúde, abandono nas comunidades rurais e omissão generalizada da prefeitura, quem governa de fato a cidade não ocupam o cargo de prefeito. Zé Farias, ex-prefeito e figura conhecida da política local, atua nos bastidores como o verdadeiro gestor de Brejo, valendo-se do mandato da sobrinha, Thamara Castro, como escudo e fachada institucional.

Apelidado nos corredores políticos como o “Fidel Castro do Sertão”, pela postura autoritária e pela longevidade de sua influência, Zé Farias segue comandando licitações, contratos e decisões estratégicas como se a cidade fosse um negócio familiar.

Prefeitura ou empresa privada?

Diversos contratos com valores considerados “exorbitantes” por observadores independentes vêm sendo firmados com prestadores de serviços ligados ao grupo político da família. Ao mesmo tempo, setores essenciais como saúde, educação e assistência social agonizam por falta de recursos e gestão eficaz.

“A cidade está sem médico em várias unidades, não tem remédio, mas os contratos de aluguel de carros e estruturas chegam a cifras astronômicas”, relata um servidor público que pediu anonimato.

A prefeita marionete

Eleita como promessa de renovação, Thamara Castro revelou-se apenas uma extensão do tio, obedecendo a diretrizes, mantendo nomeações orientadas por ele e não demonstrando qualquer autonomia frente às grandes decisões do município.

O clima entre vereadores e bastidores da prefeitura é de silêncio e medo. Qualquer tentativa de questionamento interno resulta em retaliações políticas, cortes de recursos e isolamento.

Diante disso, cresce entre lideranças políticas e representantes da sociedade civil o apelo para que a prefeita renuncie voluntariamente ao cargo, como ato de dignidade e responsabilidade pública. Sua permanência não só perpetua o domínio de Zé Farias como impede a reconstrução moral e institucional da cidade.

“Se ela não governa, se não decide, se é apenas usada, então a renúncia seria um gesto honroso, e não uma derrota. Seria um favor à cidade e à própria consciência”, afirma um membro da OAB local.

Vereador da oposição: uma resistência solitária

Enquanto a base governista permanece alinhada a Zé Farias, um único vereador da oposição tem se destacado na fiscalização, denúncias e atuação social. Mesmo com recursos limitados e sem apoio da máquina, ele promove ações concretas e cobra explicações do poder executivo com frequência.

Moradores já o comparam ao “prefeito moral” da cidade, em contraponto à gestão invisível de Thamara.

O uso pessoal da máquina pública

Para especialistas em administração pública, o caso de Brejo-MA é exemplo clássico de aparelhamento político: concentração de poder, vínculos familiares, uso privado da estrutura pública e enfraquecimento dos mecanismos de controle.

“O maior risco é que o povo normalize essa relação promíscua entre o público e o privado, como se fosse inevitável”, alerta um cientista político da UFMA.

E agora, Brejo?

A pergunta que paira no ar é: até quando o povo aceitará essa encenação? Quantas promessas serão feitas — e não cumpridas — antes que o eleitor perceba que quem sofre, na ponta, são sempre os mesmos: os mais pobres, os invisíveis do sistema.

Zé Farias pode continuar acreditando que é eterno. Mas até no sertão, a história mostra que o poder absoluto cansa, e o povo, um dia, acorda. E talvez, se Thamara tiver algum apreço por sua própria biografia, deveria ser ela a primeira a reconhecer que sua presença no cargo já não serve ao povo — apenas ao projeto pessoal do tio.


sexta-feira, 23 de maio de 2025

Urgente! Homem é executado a tiros dentro de casa próximo à Afonso Cunha

 

Um homem conhecido por Campininga foi morto a tiros dentro de casa na madrugada desta sexta feira (23), na localidade Cipó, próximo a cidade de Afonso Cunha-MA. Os disparos foram feitos por criminosos que invadiram a residência pela porta dos fundos da residência da vítima.

De acordo com o relato da esposa da vítima,  ela estava dormindo com o esposo e três crianças quando escutou barulhos de motocicletas se aproximando da residência. Em seguida, três suspeitos, entraram no imóvel que a família  dormiam e efetuaram sete disparos.

Ainda segundo a esposa da vítima, os homens filmaram a execução e seguida tomaram rumo  ignorado.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

BREJO: Prefeita Thâmara Castro contrata empresa de Chapadinha por R$ 15,5 milhões

 

Prefeita Thâmara Castro

A prefeita Thâmara Castro, jovem gestora de Brejo (MA), parece encarnar com perfeição a figura do novo político brasileiro: simpático, midiático, “de boa aparência”, e perigosamente ignorado pela inteligência crítica do povo que governa. Nada contra a juventude ou o carisma — mas quando estes são a casca brilhante que esconde contratos suspeitas e estatísticas adulteradas, já não falamos de gestão pública, mas de uma simulação grotesca do poder.

O contrato escandaloso

R$ 15,5 milhões. Esse é o valor contratado pela Prefeitura de Brejo com a empresa Grannore Empreendimentos LTDA, cujo capital social é de apenas R$ 600 mil. Uma empresa de Chapadinha (MA), sem histórico relevante de grandes obras e sem lastro financeiro para garantir a execução de serviços dessa envergadura, foi escolhida para assumir um contrato 25 vezes maior que sua base financeira. Qual é a lógica disso? Nenhuma — exceto aquela que só a esperteza política compreende, e que a honestidade administrativa reprova.



A técnica da aparência

Antes de chegar à prefeitura, Thâmara Castro coordenava o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Agora, o MPF e o TCE investigam esse período por suspeitas graves: inflar o número de alunos, manipular estatísticas, relatar atividades inexistentes — em suma, fabricar uma realidade paralela para captar recursos e construir imagem.

Trata-se de algo mais profundo do que simples desorganização: é o uso da educação dos pobres como trampolim político, o que atinge o cerne da ética pública.

Política sem substância

A política, reduzida a uma sequência de contratos e narrativas, perdeu qualquer lastro moral. A linguagem pública virou performance: números bem apresentados, falas suaves, boas fotos — e nenhuma prestação de contas verdadeira.

O poder deixa de ser serviço e passa a ser espetáculo. E quem governa assim não lidera: encena.

Conclusão: entre o brejo e o pântano

A cidade de Brejo corre o risco de afundar num pântano institucional, onde a lama dos contratos obscuros se mistura ao silêncio conivente da câmara de vereadores, da imprensa amedrontada e da população adormecida.

O caminho de saída é a verdade. Que a prefeita esclareça os contratos, comprove a capacidade técnica da empresa envolvida, apresente resultados auditáveis sobre sua gestão anterior no EJA, e submeta-se à fiscalização dos órgãos competentes. Se não o fizer, não governa — apenas ocupa o cargo.