Por decisão unânime, o Tribunal de Contas da União
(TCU) rejeitou, nesta quarta-feira (7/7), as contas de Dilma Rousseff relativas
a 2014. Antes do julgamento, os ministros decidiram que Augusto Nardes não
seria afastado da relatoria do processo.
As "pedaladas fiscais" foram reveladas em
julho do ano passado. Elas consistem em atrasos propositais do Tesouro Nacional
no repasse de recursos aos bancos públicos, que foram forçados a usar dinheiro
próprio para continuar pagando em dia programas sociais obrigatórios. O TCU
entende que, ao fazer isso, os bancos públicos financiaram seu controlador, o
governo federal, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Parlamentares da oposição acompanharam a sessão.
Entre os presentes, estavam os deputados Paulinho da Força (SD-SP), Rubens
Bueno (PPS-PR), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Antônio Imbassahy (PSDB-BA),
Pauderney Avelino (DEM-AM) e Mendonça Filho (DEM-PE). A possível rejeição das
contas da presidente deve ser usada como argumento para dar andamento a pedidos
de impeachment de Dilma.
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