Por
Marco D'Eça
Nesta semana, pelo menos dois comentários de aiados do chefão
do comunismo no Maranhão, Flávio Dino, indicam que se ele não pensa em deixar o
PCdoB, pelo menos há quem pense isso por ele.
Os comentários expuseram publicamente uma questão que se
discute nos bastidores desde 2010: a de que o PCdoB estaria pequeno demais para
o projeto de poder do ex-juiz.
Na quarta-feria, em seu perfil no Facebook, o jornalista e
publicitário Eironaldson Castro, o Eri, militante do PT, afirmou que “aumentam
as possibilidades de entrada de Flávio Dino no PT”.
Em conversa com vários interlocutores na mesma quinta-feira,
Eri disse que o assunto já foi tratado diretamente com a cúpula do PT – e que
teria partido do ministro Alexandre Padilha (Saúde), o convite ao comunista.
Padilha tem como um dos mais próximos aliados no Maranhão, o
secretário de representação em Brasília da Prefeitura de São Luís, Márcio
Jardim – que é entusiasta da candidatura de Dino ao governo.
No dia seguinte, o comunista Marco Antonio Carvalho Diniz,
habitual comentaista deste blog, postou espécie de desabafo no post “Por que
Dino não mostra o seu projeto???”, que também leva a entender uma transferência
de Flávi Dino, não para o PT, mas para o PSB, outro partido alinhado ao seu
projeto.
Comunistas negam peremptoriamente a saída de Flávio Dino do
PCdoB.
A alta cúpula petista também vê a sua entrada no partido como
“tão complicada e conturbada como seria a de Luis Fernando”.
Mas o fato é que dinistas comentam de sua transferência do
PCdoB nos bastidores.
E onde há fumaça, há fogo…
2014 agora
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