A Secretaria municipal de Assistência
Social juntamente com o centro de referência da assistência social, (CRAS), está
realizando durante a semana, visitas de buscas ativas e atualização cadastral
em comunidades quilombolas.
Realizar a Busca Ativa para cadastramento significa estabelecer estratégias e ações, territorialmente organizadas e com a colaboração de parcerias, para identificar e cadastrar todas as famílias de quilombolas e de baixa renda, com especial prioridade àquelas em situação de pobreza extrema, ou seja, aquelas com renda familiar mensal, por pessoa, de até R$ 70,00 (setenta reais).
Três ações são consideradas fundamentais para o sucesso da Busca Ativa para Cadastramento:
Segundo a Secretária municipal de
Assistência Social Iolandra Pereira da Costa, a visita consiste em entender que a Busca Ativa
significa, sim, identificar e cadastrar as famílias, em extrema pobreza, ainda
não cadastradas, significa, também, investir na atualização cadastral. Isso
porque, a população brasileira de baixa renda tem rendimentos instáveis, ou
seja, a família hoje em extrema pobreza, a quem o Plano Brasil Sem Miséria
busca apoiar, pode ser aquela família cadastrada em 2008, na época com renda
superior a R$ 70,00 per capita.
Consiste também em identificar
corretamente, no Cadastro Único, todas as famílias que pertencem a povos e
comunidades tradicionais ou grupos específicos da população. É importante
identificar se a família é indígena, quilombola, extrativista, se está em
situação de rua, entre outras situações. Isso permitirá a definição de ações
mais efetivas na superação da miséria vivida por estas famílias, pontuou a
Secretária.
“A atualização implica garantir a
identificação e o cadastramento de todas as famílias em situação de
vulnerabilidade socioeconômica: mesmo as residentes em áreas mais remotas e as
que vivem em regiões urbanas conflagradas pela violência, e, chegar a essas
famílias requer investimento, colaboração e estabelecimento de parcerias”,
disse.