Pedro Medeiros, o “mini-líder” invisibilizado pelo seu patrão Arquimedes
É patética a situação das eleições em Afonso Cunha. Enquanto
o candidato a prefeito, Pedro Medeiros, não se pronuncia sobre absolutamente
nada, não discute propostas ou algo para o futuro da cidade, o atual prefeito,
seu cabo eleitoral, protagoniza as cenas mais vexatórias da história política
local. Ora aparece em vídeos, em cima de
pontes, ora está esbravejando com eleitores e fazendo todo tipo de ameaças ou
de autoelogio.
Inconformado em não poder mais se reeleger, Arquimedes
Bacelar trata seu candidato como um subordinado, comandando a campanha deste
que foi o secretário de Educação das contas misteriosas do Fundeb como se fosse
a obra de um “puxadinho” de sua casa. Constrangido, Medeiros aceita todo tipo
de manobra do chefe ou humilhação como a de ser chamado publicamente de
“mini-líder”.
Pedro Medeiros já avalia que, quanto menos falar nestas
eleições, menos vexames enfrentará. Sua estratégia é fugir de uma associação
direta a Arquimedes, já que reservadamente faz severas críticas ao estilo
fanfarrão do patrão.
O problema é que a população de Afonso Cunha já entendeu que
não existe Pedro Medeiros sem Arquimedes Bacelar. O “Pedro Arquimedeiros” são
as duas faces de uma mesma moeda. E haja moeda!
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