O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira (9) que a oferta de internet a preços mais acessíveis, por meio do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), deve estar disponível “já no 2º semestre” e “numa boa parte do país”.

Pelos acordos que estão sendo firmados, as empresas se comprometem a oferecer à população conexão de alta velocidade (1 megabit por segundo) a, no máximo, R$ 35 por mês.

“Nossa idéia é ter já no segundo semestre deste ano oferta numa boa parte do país”, disse Bernardo. “Eu digo que é em uma boa parte do país porque dificilmente vamos conseguir fazer no país inteiro a não ser talvez num prazo de dois anos, dois anos e meio.

Mas a idéia é até o final do governo da presidente Dilma nós termos internet que eu chamo de popular em todo o Brasil”.

A declaração foi feita em São Paulo, onde participou de um participou de evento promovido pelo HSBC sobre mercados emergentes, com a presença de investidores nacionais e internacionais.

O ministro destacou que o início da oferta de internet "nas cidades média, de interior", vai depender de investimentos, sobretudo da iniciativa privada, em redes de fibras óticas. “Se não fizer investimento, não tem como oferecer no Brasil inteiro. Por isso eu digo que será progressivo”, disse.

Na quarta-feira, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, disse que deve fechar nos próximos dias pelo menos seis novos contratos com empresas interessadas em oferecer acesso à internet por meio do PNBL.

Segundo Bernardo, o governo irá estimular o investimento privado através de mudanças em vários marcos regulatórios na área de telecomunicações. Para Bernardo, o potencial de crescimento do mercado de telecomunicações é “enorme”.

“Tem muita gente que não dispõe da oferta, regiões inteiras, e se baratearmos o preço estaremos estimulando um grande mercado de consumo porque vai aumentar a venda de computador e de tablet – que desoneramos agora.

Isso gera emprego e também vai aumentar o nosso desempenho na escola, a produtividade no trabalho e o acesso a novas mídias”, disse.